Eis um problema bem conhecido: a escrita em inglês pelo não-nativo tem cara de inglês, mas nem sempre se deixa ler em inglês. Isso costuma acontecer quando se usa a tradução literal, palavra-por-palavra a partir da língua materna de seu escritor.

Sem dúvida, é tranquilizador contar com a nossa língua nativa, mas não há a garantia de que conseguiremos expressar integralmente nossa ideia original, já que as línguas não se relacionam entre si palavra-por-palavra, conforme os dicionários bilíngues dão a entender.

Embora seja praticamente impossível para um não-nativo redigir com o mesmo brilho que um nativo bem instruído e altamente proficiente, é perfeitamente possível atingir um nível de proficiência aproximado, dependendo do nível do aluno.

Não há nem segredo, nem fórmula mágica para que isso ocorra, apenas uma abordagem que visa a estruturas que soem o mais natural possível. Ao desenrolar-se o programa de escrita em inglês, o aluno irá construir as habilidades necessárias para que se torne um usuário do idioma  cada vez mais autônomo, auto-confiante e dono de variados recursos. O progresso alcançado pelo aluno a cada aula acabará se revelando um poderoso componente motivacional.